EUA reafirmam apoio à Ucrânia na cimeira de Roma
O Presidente ucraniano expressou sua satisfação com a presença dos EUA na 'Coligação dos dispostos', interpretando-a como um forte sinal de compromisso com a defesa da Ucrânia.

No início da IV Conferência sobre a Recuperação da Ucrânia, que decorre em Roma sob a liderança da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a 'Coligação dos dispostos' reúne aliados comprometidos em apoiar a Ucrânia. Enquanto isso, no Reino Unido, uma reunião da coligação teve lugar com o intuito de discutir a capacidade de combate da Ucrânia e o conceito de uma futura força de manutenção de paz após um cessar-fogo.
A reunião em Londres foi copresidida pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, que não puderam estar presentes em Roma. Através de videoconferência, diversas delegações participaram, destacando-se a participação dos Estados Unidos, que não estiveram em encontros anteriores. O enviado especial dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg, juntamente com os senadores Lindsay Graham e Richard Blumenthal, mostrou um apoio renovado ao discutir sanções severas contra a Rússia.
Zelensky elogiou o compromisso dos Estados Unidos, colocando a sua presença como um "sinal positivo" e expressou a sua esperança de que a 'Coligação dos dispostos' possa ser reforçada. Em conferência de imprensa, o líder ucraniano sublinhou a importância da pressão unida sobre Moscovo e recordou os pacotes de sanções da UE, pedindo por medidas ainda mais rigorosas dos Estados Unidos, essenciais para pressionar a Rússia a encetar o fim da sua agressão militar, que já se prolonga por quatro anos.
O Presidente ucraniano apontou também que a reunião focou na produção de armamento, realçando a intenção da Ucrânia em aumentar os investimentos na produção de drones, considerado vital para a defesa do país. Na sua intervenção inicial, Zelensky denunciou a "escalada de terror por parte da Rússia", acusando Vladimir Putin de não desejar a paz, e apelou à aceleração da assistência dos aliados, considerando o sucesso da conferência de Roma um passo importante nesse sentido.