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Mulheres Aprendem a Gerir Melhor a Raiva com a Idade

Um estudo recente revela que as mulheres tendem a controlar a raiva de forma mais eficaz ao envelhecer, com implicações importantes para a saúde emocional.

há 6 horas
Mulheres Aprendem a Gerir Melhor a Raiva com a Idade

Um estudo inovador, publicado na quarta-feira, revelou que, à medida que as mulheres envelhecem, especialmente a partir da meia-idade, os seus níveis de raiva diminuem significativamente. Este estudo, que contou com a participação de mais de 500 mulheres entre os 35 e os 55 anos, procurou compreender como o envelhecimento e as diferentes fases do ciclo reprodutivo influenciam as emoções femininas.

A raiva é descrita como um antagonismo em relação a pessoas ou situações, frequentemente manifestada de forma intensa. Esta emoção é distinta da hostilidade, que provoca medo, conforme explica o EurekAlert!. Desde 1980, várias investigações têm analisado os efeitos da raiva na saúde das mulheres na meia-idade, revelando associações preocupantes com problemas cardiovasculares, como hipertensão.

O estudo em questão estabeleceu uma correlação clara entre a idade e diversos indicadores de raiva, como o temperamento, a reação a situações provocadoras e a hostilidade. À medida que as participantes envelheciam, observou-se uma queda notável nestas manifestações emocionais. Contudo, a raiva suprimida não apresentou uma relação significativa com a idade. Adicionalmente, as fases do ciclo reprodutivo também mostraram um impacto positivo, com uma redução nos níveis de raiva após as fases reprodutivas tardias.

A diretora médica da Menopause Society, Monica Christmas, afirmou que “a saúde mental durante a transição da menopausa pode influenciar significativamente a vida pessoal e profissional das mulheres. Esta questão nem sempre é reconhecida ou abordada adequadamente.” As variações hormonais durante a gravidez, os ciclos menstruais e a peri-menopausa podem desencadear alterações de humor severas, ligadas à raiva e à hostilidade. Informar as mulheres sobre estas potenciais flutuações e gerir ativamente os sintomas pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e bem-estar geral.

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