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Renamo exige justiça após assassinato de polícias em Matola

Líder da Renamo condena o assassínio de dois agentes da polícia em Matola e clama por investigação rigorosa, enfatizando a necessidade de responsabilização dos culpados.

há 5 horas
Renamo exige justiça após assassinato de polícias em Matola

O presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Ossufo Momade, expressou a sua indignação pelo assassinato de dois agentes da polícia moçambicana, ocorrido na manhã de quarta-feira em Matola, uma cidade próxima de Maputo. Este ato violento, que vitimou um inspetor principal da Polícia da República de Moçambique e um agente de investigação do Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic), foi qualificado como um “crime brutal” pelo líder da Renamo.

“Este crime horrendo atenta contra a sociedade como um todo e acentua a necessidade de reavaliar o papel dos nossos agentes de segurança pública”, afirmou Momade em nota divulgada na sua página no Facebook. Ele destacou que tal ato representa uma séria afronta ao Estado de Direito e à proteção que os profissionais de segurança devem proporcionar à população.

Ossufo Momade enfatizou que é fundamental que as autoridades responsáveis conduzam uma investigação minuciosa, avocalizando a responsabilização dos autores deste “ato de violência covarde”. O líder da Renamo lamentou que incidentes semelhantes possam ficar impunes e reforçou a importância de valorizar e garantir a segurança dos agentes públicos que lutam contra a criminalidade.

A Polícia da República de Moçambique (PRM) confirmou a ocorrência do homicídio, revelando que os dois agentes foram atacados com um total de 54 disparos por indivíduos armados que se encontravam em veículos não identificados. Além disso, uma idosa ficou ferida durante o ataque.

"Não podemos aceitar que a impunidade prevaleça em casos tão graves como este. Exigimos Justiça para aqueles que perderam a vida em serviço da pátria", concluiu Momade.

Recentemente, a Matola já tinha sido palco de um crime semelhante, onde um agente da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) foi assassinado com cerca de 50 tiros, destacando um padrão preocupante de violência contra as forças de segurança.

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