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Alerta em Pequim: Chuvas Intensas e Risco de Deslizamentos

Autoridades de Pequim ativam sistemas de emergência devido a chuvas intensas e riscos de inundações, aconselhando a população a evitar áreas subterrâneas.

há 5 horas
Alerta em Pequim: Chuvas Intensas e Risco de Deslizamentos

As autoridades de Pequim emitiram hoje vários alertas meteorológicos em resposta à previsão de chuvas intensas e trovoadas que deverão afectar a capital chinesa nos próximos dois dias. A cidade ativou os seus sistemas de resposta a emergências em antecipação a possíveis inundações.

Num aviso conjunto, os departamentos de Meteorologia e de Controlo de Cheias alertaram para a possibilidade de inundações em vários distritos e recomendaram aos cidadãos que evitem entrar em áreas subterrâneas, como parques de estacionamento, centros comerciais e passagens inferiores.

O Serviço Meteorológico de Pequim prevê que as chuvas sejam fortes a torrenciais, acompanhadas de trovoadas e altos níveis de humidade. Foi igualmente emitido um alerta para o risco de deslizamentos de terras em algumas localidades da cidade.

As precipitações esperadas estão integradas num sistema meteorológico mais amplo, que também deverá afetar as regiões vizinhas de Tianjin e Hebei. Este fenômeno climático junta-se a uma série de chuvas intensas que têm assolado várias áreas da China nas últimas semanas, resultando em pelo menos oito fatalidades e substanciais danos materiais.

A Administração Meteorológica Nacional renovou o alerta para tempestades, ventos fortes e granizo em 14 regiões do país, com especial atenção às áreas centrais e do norte.

Nos últimos verões, o país tem enfrentado fenómenos meteorológicos extremos que deixaram marcas profundas. O verão de 2023 foi especialmente crítico, com inundações em Pequim que resultaram em mais de 30 mortos. Em 2022, o centro e leste da China sofreram com ondas de calor extremo e secas severas.

Um dos mais trágicos incidentes ocorreu em julho de 2021, quando chuvas sem precedentes na província de Henan provocaram quase 400 mortes, um desastre que as autoridades atribuíram a uma “falta de preparação e percepção de risco” das autoridades locais.

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