Colômbia em estado de alerta face a possíveis atentados do ELN no seu 61º aniversário
As autoridades colombianas intensificaram as medidas de segurança para prevenir atentados do ELN, que assinala hoje mais um ano desde a sua fundação, com riscos elevados em várias regiões do país.
Hoje, as autoridades colombianas ativaram o estado de alerta máximo devido à ameaça de ataques coordenados pelo grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional (ELN), que comemora 61 anos desde a sua criação.
Segundo fontes de informação do país, o plano do grupo envolve ações massivas contra instalações militares e da polícia, bem como infraestruturas vitais, incluindo oleodutos, autoestradas, torres de energia, bancos e órgãos governamentais.
Para enfrentar essa situação, houve um reforço significativo da presença militar e policial nas grandes cidades e áreas rurais onde o ELN é frequentemente ativo.
Os departamentos mais suscetíveis a ataques foram identificados como sendo Bolívar, Chocó, Cauca, Arauca, Nariño e Antioquia, além do nordeste de Boyacá e zonas rurais do Vale do Cauca e Catatumbo, onde a violência tem aumentado devido a confrontos com dissidentes das FARC, que assinaram um acordo de paz com o Governo em 2016.
As Forças Armadas da Colômbia já relataram os primeiros incidentes, incluindo um ataque com drone contra tropas em Calamar, no Guavire, embora sem vítimas, e um ferido a tiro em Saravena, no departamento de Arauca. Além disso, um oleoduto sofreu uma explosão em Tame, conforme noticiado pela rádio Caracol.
A administração do Presidente Gustavo Petro tinha como um dos seus principais objetivos as negociações com o ELN desde a sua posse em 2022. Contudo, as conversações foram interrompidas devido a novas agressões por parte do grupo, que critica o Governo pela falta de cumprimento de alguns acordos estabelecidos.