Como agir se for picado por uma alforreca: guia essencial
A Direção-Geral da Saúde fornece conselhos valiosos sobre como lidar com picadas de alforreca, sintomas a observar e recomendações de prevenção.

Com a chegada do verão e as idas à praia, é comum a ocorrência de picadas de alforreca. A Direção-Geral da Saúde (DGS) recorreu às suas redes sociais para partilhar informações cruciais sobre como lidar com esta situação.
Se for picado por uma alforreca, deve proceder da seguinte forma: lave a zona afetada com água do mar, evitando esfregar. A DGS sublinha que não deve utilizar água doce, vinagre ou álcool na área da picada. É igualmente desaconselhado o uso de gelo ou compressas frias e nunca deve tocar diretamente nos tentáculos da alforreca. Para remover tentáculos que possam ter permanecido na pele, recomenda-se o uso de um objeto de plástico.
É importante contactar a Linha do Centro de Informação Antivenenos (CIAV) através do número 808 250 250 caso tenha necessidades de esclarecimento.
Quais são os sintomas que pode apresentar após uma picada de alforreca? A DGS alerta que é frequente sentir dor ou ardor, inchaço e vermelhidão. Em situações mais graves, podem ocorrer reações mais urgentes.
Para prevenir picadas, a DGS aconselha a verificar a presença de sinais de alerta nas praias ou no site GelAvista. Se avistar uma alforreca, informe o nadador salvador e não se esqueça de manter as crianças sob vigilância.
Se observar organismos gelatinosos na costa, partilhe a informação através da aplicação GelAvista, disponível para Android e iOS. Alternativamente, pode enviar um e-mail para plancton@ipma.pt, incluindo detalhes sobre o avistamento e fotografias, caso possível.
A GelAvista destaca que cada informação é valiosa para a monitorização contínua das populações de organismos gelatinosos, incluindo dados sobre a ausência destes nas praias.