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Mãe aos 63 anos surpreende após menopausa e laqueação de trompas

Beatriz Barbara, brasileira de 63 anos, tornou-se mãe pela terceira vez através de fertilização in vitro, desafiando as normas da maternidade tardia.

há 4 horas
Mãe aos 63 anos surpreende após menopausa e laqueação de trompas

Beatriz Barbara, uma mulher brasileira de 63 anos, realizou o seu sonho de ser mãe pela terceira vez, mesmo após ter entrado na menopausa e ter feito uma laqueação de trompas. O pequeno Caio nasceu em março deste ano, contrariando as expectativas.

A história inspiradora de Beatriz foi revelada num episódio da série 'Prazer, Renata – 60+', da emissora Fantástico. Antes deste acontecimento, Beatriz já era mãe de dois filhos: uma mulher com 40 anos e um homem de 42.

A gravidez ocorreu através de fertilização in vitro, utilizando um óvulo de uma doadora jovem e o sémen do seu parceiro, Éder, que tem 35 anos. O casal, que se conheceu quando Beatriz tinha 56 anos e Éder 27, começou a sua relação por intermédio de um amigo, fortalecendo os laços através das redes sociais. "Casei-me com alguém mais novo que os meus filhos", comentou Beatriz com um sorriso.

Sete anos após o início da relação, o casal tomou a decisão de ser pai novamente, com a chegada do bebé Caio.

Beatriz partilha que, tendo passado pela menopausa e pela laqueação, achava que a possibilidade de ter outro filho era quase impossível. Em resposta a críticas que considera injustas, a mulher, agora reformada, revela que o que mais a incomoda são acusações de egoísmo. "Dizem que é egoísmo, que um dia vamos morrer e deixar a criança sem mãe. Mas o que importa é que Deus me deu este bebé, e ele terá tempo para convivermos juntos", reflete.

A mulher destaca ainda que a chegada de Caio a motivou a cuidar mais da sua saúde e bem-estar, almejando uma longevidade ainda maior. O programa menciona que a população idosa no Brasil duplicou de 2000 a 2023. O médico gerontologista Alexandre Kalache apontou que o envelhecimento passou a ser normal e não uma exceção, celebrando a conquista social dos últimos cem anos.

Kalache enfatiza que, embora a expectativa de vida tenha aumentado significativamente, a verdadeira diferença está em viver mais e melhor: "A minha geração, ao nascer, esperava viver até os 46 anos. Hoje, é até os 77 anos. Não se trata apenas de mais 31 anos de velhice, mas de 31 anos de vida." Essa mudança indica que a longevidade pode trazer novas oportunidades e formas de viver.

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