Paul Gascoigne já em casa após internamento por questões de saúde
O antigo jogador inglês encontra-se "de volta a casa e a sentir-se bem", afirmam os seus representantes, revelando que a sua hospitalização se deveu a problemas na garganta.
Paul Gascoigne, o icónico ex-jogador inglês, já se encontra em casa e a sentir-se bem, segundo informações da sua agência, 'The MNT'. Esta atualização surge apenas 24 horas após a notícia de que o ex-internacional foi levado para um hospital, na passada sexta-feira, após ser encontrado inconsciente por um amigo, na sua residência em Poole, no sul de Inglaterra.
Inicialmente, circularam relatos que indicavam que Gascoigne teria sido internado em cuidados intensivos. Contudo, em comunicado à agência noticiosa Associated Press, Carly Saward esclareceu que o jogador procurou atendimento hospitalar “voluntariamente” devido a uma questão com a garganta, que o atormentava há algum tempo.
Paul Gascoigne é recordado como um dos maiores talentos do futebol inglês, embora não tenha conseguido concretizar totalmente o que se esperava dele, levando uma vida marcada por desafios relacionados com o consumo de álcool e drogas.
O seu percurso no mundo do futebol começou no Newcastle, onde se destacou antes de se transferir para o Tottenham, em 1988, numa transação avaliada em quase cinco milhões de euros, uma quantia impressionante para a época. Ao longo da sua carreira, jogou por clubes como Lazio, Rangers, Middlesbrough, Everton, Burnley, Gansu Tianma e Boston United, onde decidiu encerrar a carreira após apenas cinco partidas.
Ainda assim, Gascoigne tornou-se uma figura central na seleção inglesa, tendo participado em 57 jogos, onde marcou dez golos e distribuiu 11 assistências. O seu momento mais memorável ocorreu no Campeonato da Europa de 1996, realizado em Inglaterra, onde ajudou a seleção a chegar às meias-finais, antes de ser eliminada pela Alemanha nos penalties.
A seleção germânica, por sua vez, acabaria por conquistar o título europeu, derrotando a República Checa por 2-1 na final no mítico Estádio de Wembley, em Londres.
No mesmo torneio, a seleção portuguesa, orientada por António Oliveira, fez parte do Grupo D, ao lado de Croácia, Dinamarca e Turquia, e avançou para os quartos de final, onde foi derrotada pela República Checa, graças a um golo de Karel Poborsky.