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Reconhecimento aos profissionais de saúde da CUF pelos esforços no pós-incêndio

José Manuel Bolieiro, presidente do governo açoriano, elogia o trabalho da equipa do Hospital CUF-Açores após o incêndio que devastou o HDES em Ponta Delgada, destacando a importância da colaboração na assistência à saúde.

23/06/2025 21:45
Reconhecimento aos profissionais de saúde da CUF pelos esforços no pós-incêndio

O presidente do governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, expressou esta segunda-feira o seu sincero agradecimento aos profissionais do Hospital CUF-Açores pelo apoio incondicional que prestaram ao Serviço Regional de Saúde (SRS) na sequência do incêndio que ocorreu no Hospital do Divino Espírito Santo (HDES) em Ponta Delgada, em maio de 2024.

Durante a cerimónia de homenagem aos trabalhadores do hospital, realizada na cidade da Lagoa, Bolieiro afirmou: "É importante deixar uma palavra de reconhecimento. Cada um fez o que era necessário e com grande profissionalismo." A cerimónia ocorreu após uma reunião com Rui Diniz, CEO da CUF.

Além da homenagem, o evento também celebrou os 80 anos de existência da CUF, um importante marco na continuidade e no compromisso com a saúde na região.

A situação no HDES, que causou prejuízos de aproximadamente 24 milhões de euros, exigiu a realocação de doentes e serviços para outras unidades, incluindo instituições na Madeira e no continente. Bolieiro destacou que "a rápida e eficiente resposta das estruturas de saúde, em colaboração com o setor privado, foi crucial para assegurar a continuidade dos cuidados sem impactar negativamente os utentes."

O governante elogiou a forma como a CUF recebeu os utentes, oferecendo condições dignas e de qualidade clínica. "Foi uma situação de emergência, mas a resposta foi notável devido ao esforço e à entrega de todos os envolvidos", salientou.

Bolieiro defendeu um modelo de colaboração entre os setores público, privado e social na saúde, enfatizando a necessidade de um SRS robusto, preparado para enfrentar os desafios. "Queremos uma saúde não limitada ao mínimo, mas sim uma saúde mais humana e próxima", concluiu.

Na audiência da comissão parlamentar de inquérito ao incêndio, Giovanni Nigra, diretor do Hospital CUF-Açores, revelou que a sua unidade faturou 3,7 milhões de euros por serviços prestados após a calamidade, mas sublinhou que a abordagem não foi motivada por interesses comerciais. "Não foi um negócio, foi uma resposta a uma necessidade imperiosa", afirmou, acrescentando que durante os primeiros dez dias após o incêndio, não foram cobradas despesas.

A CUF reafirmou, assim, o seu compromisso com a prestação de cuidados de qualidade, mesmo em tempos desafiadores, evidenciando a importância da solidariedade e da ética na saúde.

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