Recordação do 20.º Aniversário dos Ataques de Londres
O Reino Unido relembra com dor os atentados de 7 de julho de 2005, que ceifaram a vida a 52 pessoas, destacando a resiliência do povo britânico contra a adversidade.
No dia de hoje, o Reino Unido recorda os trágicos atentados de 7 de julho de 2005 em Londres, uma data que ficou marcada pela dor e sofrimento de uma tragédia que uniu o país no seu luto. O Rei Carlos III e o primeiro-ministro Keir Starmer sublinharam o “espírito de unidade” que emergiu diante do terror.
Naquela fatídica manhã, quatro extremistas islamistas britânicos, motivados pela ideologia da Al-Qaeda, detonaram bombas em três linhas de metro e num autocarro durante a hora de ponta na capital, resultando na morte de 52 cidadãos inocentes e deixando outros tantos feridos.
Para commemorarem os 20 anos deste evento devastador, estão programados vários atos em Londres, incluindo homenagens nas estações de metro afetadas e um memorial a ser realizado em Hyde Park. Às 8h49, um minuto de silêncio foi observado em memória das vítimas, seguido por uma cerimónia religiosa na Catedral de São Paulo às 11h30, que contará com a presença de sobreviventes, familiares das vítimas, membros dos serviços de emergência e figuras políticas.
Designados como '7/7', os atentados de Londres fazem parte de uma lista de ataques terroristas que marcaram os anos 2000, entre os quais se incluem os ataques de 11 de setembro em Nova Iorque e de 11 de março em Madrid.
Ao refletir sobre o ocorrido, o Rei Carlos III expressou a sua profunda tristeza, lembrando "as 52 vidas perdidas em atos de violência sem sentido, bem como a dor persistente dos seus familiares". O monarca enfatizou que foi "o espírito de unidade" que permitiu à cidade e ao país encontrar força para avançar.
O primeiro-ministro, Keir Starmer, reforçou essa mensagem, afirmando que “aqueles que tentaram semear a divisão falharam”, reiterando a importância de permanecerem unidos contra o ódio e a favor dos princípios de liberdade e democracia.
A ministra do Interior, Yvette Cooper, comentou que, atualmente, o extremismo islâmico e o extremismo de direita continuam a ser as “principais ameaças” que o Reino Unido enfrenta. Para marcar este aniversário, também foram lançados vários documentários e uma série na Netflix que exploram a busca pelos responsáveis pelos atentados.