Cerimónia de Sepultamento de Juliana Marins Realiza-se Hoje em Niterói

As despedidas de Juliana Marins, que faleceu tragicamente na Indonésia, ocorrem esta sexta-feira em Niterói, Rio de Janeiro. A cerimónia está organizada em dois momentos, sendo o primeiro público e o segundo restrito a amigos e familiares.

Inicialmente, a família tinha intenção de proceder à cremação da jovem, de 26 anos, mas essa opção foi barrada pelas autoridades judiciais. O pai de Juliana, Manoel Marins, explicou que a decisão do juiz de proibir a cremação se baseou na necessidade de preservar o corpo para potenciais investigações futuras. "Com a decisão de não a cremarmos, mantivemos a ideia de um sepultamento", revelou o pai.

Ainda que a promotoria tivesse, posteriormente, dado autorização para a cremação, a família reafirmou a sua escolha pelo sepultamento, que deverá ocorrer ao final da tarde, transformando-se assim num evento de despedida íntimo.

A situação gerou inquietação, uma vez que a primeira autópsia realizada na Indonésia revelou que Juliana morreu devido a uma hemorragia interna resultante de lesões no tórax, mas as circunstâncias que levaram a essa situação continuam incertas. A jovem foi vista pela última vez em imagens de um drone, aparentemente a recuperar-se após a sua queda, mas uma nova queda, ainda não identificada com precisão, poderá ter desencadeado a fatalidade.

O corpo de Juliana chegou recentemente ao Brasil, onde uma nova autópsia foi realizada na quarta-feira, com os resultados a serem aguardados para a próxima semana. A irmã de Juliana, Mariana Marins, expressou descontentamento quanto à demora no resgate e destacou a importância de esclarecer as circunstâncias da morte da irmã. "Estou determinada a procurar justiça, pois acredito que houve negligência no resgate", afirmou.

Juliana Marins tinha iniciado uma jornada de autodescoberta pela Ásia, país que chegou no final de fevereiro, após explorar as Filipinas, Vietname e Tailândia.