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Zelensky diz presente em Arhus para impulsionar a adesão da Ucrânia à UE

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participa em Arhus no início da presidência dinamarquesa da UE, com foco em apoiar o processo de adesão da Ucrânia ao bloco comunitário.

há 6 horas
Zelensky diz presente em Arhus para impulsionar a adesão da Ucrânia à UE

Hoje, Arhus recebe o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que se junta à Primeira-Ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, ao Presidente do Conselho Europeu, António Costa, e à Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para marcar o início da presidência rotativa da União Europeia (UE) pela Dinamarca.

Durante este encontro, o Governo dinamarquês revelou que o objetivo central é discutir como a presidência pode contribuir para a integração da Ucrânia na UE. Mette Frederiksen enfatizou: "A Ucrânia é parte da União Europeia. Apoiar a sua adesão é do interesse da Dinamarca e da Europa. A presidência dinamarquesa fará tudo o que for possível para facilitar essa jornada."

Os assuntos que estarão em pauta incluem não só o aumento do apoio militar a Kyiv, mas também a colaboração com a indústria de defesa ucraniana e a imposição de novas sanções contra a Rússia.

A Dinamarca iniciou a sua presidência do Conselho da UE esta terça-feira, sucedendo à Polónia, e manterá o cargo até ao final de 2023, antes de passar a presidência a Chipre no início de 2026.

Num cenário global repleto de incertezas, Copenhaga pretende assegurar que a UE possa agir autonomamente, priorizando a segurança e uma maior sustentabilidade.

A ministra dos Assuntos Europeus da Dinamarca, Marie Bjerre, comunicou aos jornalistas na manhã desta terça-feira que a Dinamarca se posiciona como uma firme apoiadora de Kyiv, afirmando: "Se necessitarmos de intensificar o nosso apoio, faremos isso. É nosso dever apoiar a Ucrânia na sequência da invasão russa, que começou em fevereiro de 2022."

No que diz respeito ao alargamento da UE à Ucrânia, Marie Bjerre sublinhou a vontade ucraniana de prosseguir com as necessárias reformas para abrir todos os capítulos do processo de adesão este ano, expressando otimismo nessa empreitada.

Importa referir que, desde o início do conflito, a UE disponibilizou quase 160 mil milhões de euros à Ucrânia e tem aplicado severas sanções contra a Rússia, abrangendo diversas áreas, incluindo restrições de viagem e congelamento de ativos.

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