Aliança Atlântica reitera apoio à Ucrânia em cimeira crucial
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, assegurou a Zelensky que os aliados estão firmes no compromisso com a Ucrânia, destacando a importância de decisões que moldarão o futuro do país na aliança.

Durante a sua recepção ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na cimeira da NATO em Haia, o secretário-geral Mark Rutte sublinhou a determinação dos aliados em apoiar a Ucrânia. “Todos os aliados estão motivados. É fundamental que saibam que recebo constantemente feedback sobre o empenho em manter a sua força e resiliência, na busca por uma paz duradoura”, afirmou Rutte.
A reunião, que conta com a participação de 32 países aliados, pretende tomar decisões significativas sobre o futuro da Ucrânia, seguindo a cimeira anterior em Washington que confirmou a trajetória da Ucrânia em direção à adesão à NATO. “Estamos a construir essa ponte em direção ao futuro”, destacou Rutte, prometendo uma declaração que refletirá o compromisso da aliança com o país invadido.
O Presidente Zelensky expressou a sua satisfação pela continuidade do diálogo com Rutte e pela firmeza do apoio dos aliados, enfatizando a urgente necessidade de defesa aérea para enfrentar as ameaças atuais. “Sempre contámos com o apoio dos nossos aliados e continuamos agradecidos por isso”, disse Zelensky.
A cimeira de Haia, que decorre em um contexto de crescente tensão no Médio Oriente, servirá também para discutir a estabilidade geopolítica e a segurança euro-atlântica. Zelensky está agendado para encontros com os líderes das cinco maiores economias da Europa e com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, num momento em que os EUA são o principal fornecedor de auxílio militar à Ucrânia.
Esta é a primeira cimeira de alto nível da NATO com Trump desde o início do seu segundo mandato, e ocorrerá um jantar oferecido pelos reis da Holanda, onde Zelensky também estará presente. Na quarta-feira, a sessão principal da cimeira incluirá uma discussão extensiva sobre a situação no Médio Oriente e na Ucrânia, com a participação de todos os 32 líderes.
Portugal será representado na cimeira pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, e pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, Paulo Rangel e Nuno Melo.