FPF prepara orçamento histórico e realça compromisso com a transparência

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai realizar, no próximo sábado, uma Assembleia Geral (AG) onde estará em pauta um orçamento histórico, prevendo-se receitas e despesas recordes na ordem dos 143,1 milhões de euros (ME). De acordo com Vasco Pinho, diretor financeiro da FPF, a organização continuará a sua trajetória de lucros, reforçando a sua postura de "transparência".

Este orçamento corresponde a um aumento de cerca de 30 ME em comparação com o anterior, apresentado ainda pela direção de Fernando Gomes, que agora lidera o Comité Olímpico de Portugal. O aumento se deve à inclusão no orçamento de várias empresas sob a alçada da FPF, incluindo aquelas responsáveis por eventos, infraestruturas, formação e o Canal 11.

“Esta alteração visa agilizar o modelo de governação, tornando a FPF mais robusta e transparente”, explicou Vasco Pinho. A ideia é que todos os custos e rendimentos sejam apresentados, permitindo uma visão mais clara do ecossistema financeiro federativo.

Na reunião da AG, marcada para as 10:00 na Cidade do Futebol, em Oeiras, a FPF espera arrecadar cerca de 17 ME com a seleção principal no Mundial de 2026, caso alcance os oitavos de final. Além disso, estão previstas receitas de 39,2 ME dos Jogos Sociais e 20,277 ME de um contrato de material desportivo.

O orçamento anterior, apresentado por Fernando Gomes, previa um gasto de 113,2 ME e receitas de 120,39 ME, com um resultado operacional positivo de 7,14 ME.

Após a AG, está prevista uma reunião extraordinária para discutir alterações estatutárias e a ratificação do Regulamento Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.