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Justiça a Caminho: Padrasto Acusado pelo Homicídio de Rodrigo Será Julgado

Padrasto de Rodrigo Lapa, assassinado em 2016, será finalmente julgado no Brasil, quase uma década após o crime. A mãe ocultou a relação conturbada com o suspeito, que poderá enfrentar 40 anos de prisão.

24/06/2025 15:11
Justiça a Caminho: Padrasto Acusado pelo Homicídio de Rodrigo Será Julgado

Rodrigo Lapa, um jovem de 15 anos, foi brutalmente assassinado em 2016, na cidade de Portimão, Algarve. O crime, supostamente cometido pelo padrasto, Joaquim Lara Pinto, levou o suspeito a fugir para o Brasil logo após os acontecimentos. Agora, quase nove anos depois, Joaquim foi detido no Brasil e está prestes a ser julgado por homicídio qualificado e profanação de cadáver.

O homem, que reside com o pai em Cuiabá, no estado de Mato Grosso, invocou problemas de saúde mental durante todo o processo, apresentando atestados para alegar inimputabilidade. Caso seja considerado culpado, poderá ser condenado a uma pena de até 40 anos de prisão.

O caso remonta ao dia 22 de fevereiro de 2016, quando Célia Barreto, mãe de Rodrigo, reportou o desaparecimento do filho. Inicialmente, omitiu a conturbada relação entre o companheiro e o jovem, mas, segundo investigações do Ministério Público português, não esteve envolvida no crime. Rodrigo foi encontrado sem vida, nove dias depois, em uma área baldio nas proximidades da casa onde morava com a mãe, o padrasto e uma irmã bebé.

A violência do crime chocou o país, e as autoridades acreditam que a motivação possa ter sido uma discussão fútil relacionada a dinheiro. Recentemente, uma testemunha revelou que Joaquim confessou a alguém que agrediu Rodrigo durante uma briga, o que poderá ser crucial para o julgamento.

Embora Joaquim tenha fugido imediatamente após o crime, o processo avançou em Portugal, com testemunhas a serem ouvidas para argumentar a favor da acusação. Entre elas, a mãe de Rodrigo e amigos próximos, que confirmaram os conflitos frequentes entre Rodrigo e Joaquim.

Enquanto espera pelo julgamento no Brasil, o caso continua a ser um lembrete doloroso da tragédia que assolou a vida de uma família e da luta por justiça.

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