Monitorização contínua de movimentos extremistas pelas autoridades
A ministra da Administração Interna afirmou que os movimentos extremistas estão sob vigilância constante das polícias, durante a discussão do relatório de segurança interna no parlamento.

No parlamento, a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, fez a sua estreia na Assembleia da República durante a análise do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024.
Durante o debate, representantes dos partidos PS, PCP, Bloco de Esquerda, Livre e PAN questionaram Amaral sobre a exclusão do capítulo que abordava os movimentos de extrema-direita.
Em resposta, a ministra garantiu que as informações sobre estes grupos têm vindo a ser monitorizadas e que essa vigilância é fundamental. "É mais importante que essa monitorização continue", afirmou, enfatizando a relevância de assegurar a segurança pública em vez de se focar na omissão de dados em relatórios colaborativos.
A governante destacou ainda que o RASI de 2024 apresenta "sinais positivos", como a redução da criminalidade geral, o que sugere a eficácia das forças de segurança e das medidas implementadas no último ano.
No entanto, sublinhou que existem também "indicadores preocupantes" que necessitam de uma análise cuidadosa, como o aumento da criminalidade violenta e grave, das práticas delituosas associadas a grupos, da delinquência juvenil, bem como o crescimento dos crimes relacionados com a liberdade sexual e a violência doméstica.
Maria Lúcia Amaral reiterou o compromisso do governo em continuar a trajetória do último ano, focando no reforço das capacidades das forças de segurança e na redução dos índices de criminalidade violenta e grave.