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Teerão atualiza números de vítimas para 610 mortos em intensificação dos bombardeamentos

Nos últimos 12 dias, o Irão registou pelo menos 610 mortos e 4.746 feridos devido a bombardeamentos, com uma ONG a elevar os números para 974 mortos. A situação permanece crítica.

há 9 horas
Teerão atualiza números de vítimas para 610 mortos em intensificação dos bombardeamentos

Um relatório apresentado hoje pelas autoridades de saúde iranianas revela que o número de fatalities subiu para 610, com mais de 4.700 feridos registados ao longo dos últimos 12 dias, em consequência dos bombardeamentos em várias regiões do país.

O porta-voz do Ministério da Saúde, Hosein Kermanpour, informou que entre os feridos, 971 pessoas se encontram ainda hospitalizadas, e que entre as vítimas mortais estão 13 crianças, incluindo uma de apenas dois anos.

A organização de defesa dos direitos humanos Hrana, baseada nos Estados Unidos e opositora ao regime iraniano, declarou que o número de mortos poderá chegar a 974, apontando que 3.458 pessoas foram feridas.

É importante ressaltar que relatórios sobre vítimas têm sido tratados com bastante cautela tanto no Irão como em Israel. Por sua vez, fontes oficiais israelitas reportam a morte de 28 pessoas em Israel, quatro delas durante a madrugada, no último ataque iraniano antes da implementação de um cessar-fogo.

No último ataque, em Beersheva, 13 pessoas ficaram feridas. O serviço de emergência israelita, Magen David Adom (MDA), registou um total de 28 mortos, 17 em estado grave e 29 com ferimentos leves.

O Estado de Israel, com suporte dos Estados Unidos, lançou os ataques contra o Irão a partir da madrugada de 13 de junho, focando em instalações nucleares iranianas e conduzindo uma campanha que se alargou a múltiplos alvos em diversas regiões, incluindo a capital.

Em resposta, o Irão disparou mísseis e drones em direção a alvos principalmente no centro e norte de Israel, com ambos os países a trocarem acusações sobre ataques nos seus respetivos territórios após a declaração de um cessar-fogo mediado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que foi oficialmente aceito por ambos os lados.

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