Zelensky expressa interesse na aquisição de sistemas de defesa aérea dos EUA

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelou que a sua nação está disposta a adquirir sistemas de defesa aérea dos Estados Unidos, uma mensagem que partilhou com o seu homólogo americano, Donald Trump, durante a recente cimeira da NATO, realizada em Haia.

Após a reunião, Zelensky utilizou a rede social X para descrever o encontro como "bom" e enfatizou que uma das suas prioridades é a "proteção" do seu povo e das infraestruturas. "Estamos prontos para comprar equipamentos americanos e apoiar os fabricantes de armas dos EUA", afirmou.

O Presidente ucraniano destacou ainda a necessidade de cooperação europeia e mencionou a possibilidade de coprodução de drones, frisando que esta colaboração poderia beneficiar ambas as partes. Na mensagem, sublinhou também que tinha fornecido a Trump informações sobre a situação real no terreno, afirmando que "a Rússia definitivamente não está a ganhar".

Zelensky informou o Presidente americano sobre as recentes reuniões técnicas em Istambul e as operações de troca de prisioneiros. Referiu que "a Rússia entregou os corpos dos seus próprios soldados", enquanto que análises forenses estavam a ser realizadas em Kiev para reconhecimento familiar dos soldados ucranianos.

O líder ucraniano não deixou de agradecer a Donald Trump pelo apoio e pelas suas "gentis palavras" sobre o povo da Ucrânia, reafirmando a vontade de continuar a trabalhar em conjunto.

Em relação à situação no Médio Oriente, Zelensky também congratulou Trump pela recente operação militar contra instalações nucleares iranianas, considerando que as ações norte-americanas não só enfraqueceram o programa nuclear iraniano, mas também as capacidades de produção de drones.

No encerramento da cimeira da NATO, Trump revelou que irá negociar com o Presidente russo sobre a paz na Ucrânia e admitiu que a resolução do conflito está a revelar-se mais complicada do que originalmente previsto. Referindo-se à guerra, destacou que "as pessoas estão a morrer" e descreveu os ucranianos como "um povo corajoso" que enfrenta uma "batalha difícil".