Economia

Acompanhamento de preços de combustíveis é prioridade, mas intervenções ainda não são viáveis

O ministro da Presidência afirma que o Governo continuará a monitorizar o aumento dos combustíveis, mas apenas tomará medidas em caso de aumentos significativos e duradouros.

23/06/2025 18:05
Acompanhamento de preços de combustíveis é prioridade, mas intervenções ainda não são viáveis

O Governo português mantém a vigilância sobre a evolução dos preços dos combustíveis, mas, para já, não tenciona intervir. O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, esclareceu que não houve decisões no Conselho de Ministros sobre a questão, mas que a situação internacional foi abordada em várias discussões.

Leitão Amaro enfatizou que, embora os impactos atuais "sejam largamente potenciais", o Governo está preparado para agir caso se verifiquem "agravamentos simultaneamente muito significativos e duradouros".

O ministro também comentou a recente escalada nas tensões entre Israel e Irão, que se intensificou com os bombardeamentos dos Estados Unidos a instalações nucleares iranianas. Este conflito, segundo ele, terá repercussões nos preços no futuro.

Apesar das incertezas, Leitão Amaro reafirmou que "Portugal tem o seu fornecimento de petróleo e gás fortemente baseado em origens atlânticas", que não incluem o Médio Oriente. Ele sublinhou que muitos contratos estão estabelecidos a longo prazo, mesmo reconhecendo que as tensões geopolíticas influenciam a formação de preços no mercado internacional.

No contexto atual, os preços do crude registaram um aumento de cerca de 1%, com o Brent a ser anunciado a 76,20 dólares por barril, após uma subida acima dos 81 dólares. O West Texas Intermediate (WTI) também apresentou um aumento, fixando-se nos 74,55 dólares.

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