CDS exorta à paz e mantém firmeza quanto à questão nuclear iraniana

O CDS-PP demonstrou, nesta sexta-feira, uma profunda preocupação relativamente à escalada do conflito no Médio Oriente. O partido, liderado por Nuno Melo, atual ministro da Defesa, considera imprescindível garantir que a "ditadura teocrática" do Irão não obtenha acesso a armas nucleares, uma situação que classificam como a "principal ameaça para a região".

Numa publicação na rede social 'X', os centristas apelam à contenção e à construção de um caminho que promova a "paz e tranquilidade", enfatizando a necessidade de respeitar a integridade do Estado de Israel e de encontrar uma solução justa para os palestinianos.

Hoje, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reiterou a gravidade da crise no Médio Oriente, sublinhando a urgência de retomar a via diplomática para resolver o conflito. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, também expressou preocupações sobre um potencial agravamento da situação, clamando por máxima contenção e o regresso às negociações para uma solução diplomática.

Montenegro destacou ainda que "o programa nuclear do Irão representa uma séria ameaça à segurança mundial" e que a sua continuidade é inaceitável.

Em um recente desenvolvimento, os Estados Unidos intensificaram a sua ação militar na região, dignificando a guerra de Israel contra o Irão, ao bombardear instalações-chave do programa nuclear iraniano. O Presidente Donald Trump alertou Teerão com mais ataques caso a paz não seja alcançada rapidamente. Assim, de acordo com o Pentágono, os bombardeamentos estratégicos focaram a fortaleza subterrânea de Fordo e outras duas instalações, Natanz e Isfahan.

O Irão reagiu, através do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros, caracterizando a ação americana como uma "guerra perigosa". Desde então, Israel e o Irão têm trocado ataques diários com mísseis e drones.