Combate a incêndio em Castelo Branco envolve quase 200 operacionais
Um incêndio em Castelo Branco, com alertas de calor extremo, mobiliza cerca de 200 operacionais e meios aéreos, mas não há habitações em risco.

Um incêndio florestal teve início este domingo em Castelo Branco, gerando uma resposta rápida com 200 operacionais e sete meios aéreos a serem enviados para o local. Mais recursos estão a ser encaminhados, pois o fogo continua ativo.
O alerta para o incêndio foi emitido às 17h03 e as chamas foram detectadas no município de Almaceda. Às 18 horas, uma fonte do Comando Sub-regional da Beira Baixa da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) confirmou à agência Lusa que "não há habitações em perigo".
O número elevado de operacionais é justificado por "as condições atmosféricas" sensivelmente adversas. De facto, Castelo Branco está sob aviso vermelho devido ao calor extremo, um alerta que também se estende a outros distritos como Santarém, Lisboa, Portalegre, Évora, Setúbal e Beja.
Para segunda-feira, os avisos de calor extremo mantêm-se para os mesmos distritos, enquanto outros concelhos terão avisos de grau laranja ou amarelo.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) reportou que a temperatura máxima do dia atingiu 46,6ºC em Mora, no distrito de Évora, uma das mais altas da história do país. Este valor foi registado às 15h30 e é considerado preliminar, aguardando confirmação pelos serviços de clima.
A meteorologista Alexandra Fonseca, do IPMA, indicou que não se esperam temperaturas mais altas no decorrer do dia. No sábado, a temperatura também foi elevada, alcançando 45,4ºC em Alvega, no concelho de Abrantes.
Vale lembrar que o recorde histórico de temperatura em Portugal aconteceu em 1 de agosto de 2003, quando os termómetros marcaram 47,3ºC na Amareleja, no distrito de Beja. O máximo de junho foi de 44,9ºC, registrado em Alcácer do Sal em 2017.