Lula da Silva planeia visita a Moçambique durante o seu mandato
O Ministro da Educação brasileiro, Camilo Santana, anunciou a visita de Lula a Moçambique, realçando a forte amizade entre os dois países, no contexto das celebrações do 50.º aniversário da independência moçambicana.

Durante a sua estada em Maputo, o Ministro da Educação do Brasil, Camilo Santana, revelou que o Presidente Lula da Silva está previsto para visitar Moçambique dentro do seu atual mandato. Ele sublinhou a “relação muito profunda e de amizade” que existe entre os dois países, destacando a apreciação que Lula tem por Moçambique, onde já esteve em três ocasiões anteriores.
“O Presidente Lula tem um carinho especial por este país e será um prazer voltar a visitá-lo. A relação que temos, especialmente nas áreas culturais, é notável,” afirmou Santana, que se encontra em Moçambique para participar das festividades dos 50 anos de independência da nação africana.
O ministro brasileiro também elogiou o progresso de Moçambique, enfatizando os esforços do país no desenvolvimento social e econômico. Ele acredita que Moçambique continuará a crescer e a oferecer oportunidades aos seus cidadãos.
Santana destacou ainda o intercâmbio educacional, referindo que há estudantes moçambicanos a realizar mestrados e doutorados no Brasil, na formação de professores. As áreas de cooperação mútua, conforme apontado pelo ministro, incluem a educação, a economia e a cultura.
Enquanto Moçambique celebra cinco décadas desde a sua independência, a cerimónia central acontece em Maputo, sob a direção do Presidente Daniel Chapo, e conta com a presença de várias figuras internacionais, entre as quais o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
A festa principal realiza-se no Estádio da Machava, um local simbólico onde Samora Machel declarou a independência do país em 25 de junho de 1975, após um longo período de luta contra o colonialismo português. A celebração promete atrair mais de 40.000 espectadores, com desfiles militares, performances culturais e intervenções de líderes, incluindo a do principal partido da oposição.
O evento inclui também a chegada da chama da unidade, que foi levada por todo o país desde 7 de abril, e que será usada pelo chefe de Estado para acender a pira no estádio durante a cerimónia.