Moçambique comemora meio século de independência com grandes festividades
Hoje, Moçambique assinala os 50 anos de independência com uma cerimónia em Maputo, presidida por Daniel Chapo e com a presença de 32 líderes mundiais, incluindo o Presidente de Portugal.

Moçambique celebra hoje uma data significativa: 50 anos de independência. A cerimónia principal, que terá lugar no histórico Estádio da Machava, em Maputo, será liderada pelo Presidente Daniel Chapo e contará com a presença de 32 chefes de Estado, entre os quais se destaca o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
Ao afirmar que "é festa de Moçambique, dos moçambicanos", Chapo destacou que todo o país se prepara para este marco, prometendo uma "grande festa" que contemplará atividades em várias regiões, do Rovuma a Maputo.
O Estádio da Machava, onde o primeiro presidente do país, Samora Machel, proclamou a independência em 25 de junho de 1975, será o epicentro das comemorações. Com um público previsto de 40.000 pessoas, espera-se que as festividades incluam desfiles militares, apresentações culturais e um discurso oficial do líder moçambicano.
O evento terá ainda intervenções de cidadãos que completam 50 anos de idade, simbolizando a conexão entre a sua vida e a história da nação, assim como o discurso do líder do Podemos, o principal partido da oposição. A presença de destacados líderes internacionais sublinha a cooperação entre Moçambique e as várias nações presentes.
Em toda a capital, a bandeira moçambicana decora as ruas, um símbolo visível da importância deste dia. A "chama da unidade", que viajou por todo o país desde 7 de abril, será também um momento central da cerimónia, representando a solidariedade do povo moçambicano na celebração da sua liberdade.
Chapo observa que a chama da unidade, originária de Cabo Delgado, é um poderoso símbolo da continuidade do espírito de luta e do desejo de um futuro próspero para Moçambique, mantendo acesa a essência da independência nos corações dos cidadãos.