Nova Galeria de Arte Contemporânea da Câmara Municipal de Lisboa Abre as Portas
O novo espaço dedicado à arte contemporânea da CML é oficialmente inaugurado hoje, apresentando obras de mais de 130 artistas, com uma performance especial e uma exposição representativa.

A Câmara Municipal de Lisboa celebra a inauguração do seu mais recente espaço cultural, o Espaço Coleção Arte Contemporânea - Lisboa Cultura, hoje às 18h00. A cerimónia contará com a presença do presidente da câmara, Carlos Moedas, e incluirá uma performance da artista Luísa Cunha, intitulada 'Along the road when I was young'. Esta nova galeria, anteriormente conhecida como Galeria da Avenida da Índia, é dirigida por Sara Antónia Matos e Pedro Faro, que também são responsáveis pelas Galerias Municipais da EGEAC, e será inaugurada com a exposição 'Who Where/Quem/Onde'.
A exposição foi cuidadosamente comissariada por Matos e Faro e reúne trabalhos de diversos artistas contemporâneos, como Ana Jotta, Eduardo Batarda, e Fernanda Fragateiro. O novo espaço terá entrada livre, funcionando de terça a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. Este espaço é um dos cinco que compõem a rede das Galerias Municipais, que inclui o Pavilhão Branco, a Galeria da Boavista, entre outros.
A mostra inaugural visa destacar a vasta gama de obras da coleção da câmara, abrangendo aquisições de 2024 e peças de anos anteriores. Em declarações, os curadores enfatizaram que a exposição foi organizada com base em afinidades estéticas e relacionais, destacando a obra de Vasco Araújo, ‘Who Where #1’ (2011), como inspiração. O objetivo é proporcionar aos visitantes um contacto direto com a coleção e apresentar as diversas temáticas que permeiam a arte contemporânea em Portugal.
A coletiva, que estará disponível até 07 de setembro, inclui obras de artistas como Inês d'Orey, Joana Escoval, e João Onofre, reforçando a meta da CML de expandir e diversificar a coleção de arte contemporânea. No texto dos curadores, é sublinhado que a função das instituições é crucial no processo de catalogação, conservação e estudo das obras.
A curadoria destaca ainda que, em tempos de conflitos locais e globais, os museus desempenham um papel fundamental na promoção do diálogo público e na conexão entre diferentes culturas e gerações.