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Novo Teste Sanguíneo Promete Detetar Cancro Anteriormente

Um estudo recente publicado na revista Cancer Discovery apresenta um teste de sangue inovador que pode identificar cancro até três anos antes de surgirem os primeiros sintomas.

20/06/2025 17:55
Novo Teste Sanguíneo Promete Detetar Cancro Anteriormente

A deteção precoce do cancro é crucial para aumentar as possibilidades de tratamentos bem-sucedidos. Um novo estudo, publicado na revista Cancer Discovery, revela a capacidade de um teste sanguíneo de identificar o material genético de tumores, até três anos antes que os sintomas típicos apareçam.

A autora do estudo, Yuxuan Wang, sublinha a importância da deteção em estágios iniciais: "Os tratamentos para o cancro são mais eficazes quando iniciados precocemente". Muitos oncologistas lidam, infelizmente, com casos avançados da doença, onde a maioria dos tratamentos visa apenas prolongar a vida, sem uma cura efetiva.

"Se conseguirmos identificar os cancros até três anos antes, as chances de tratamento curativo através de cirurgia ou outras terapias aumentam consideravelmente", afirma Wang. Ela também destaca a necessidade de desenvolver testes fiáveis que permitam esta deteção precoce e que possam ser acessíveis aos pacientes.

A prevenção é outro aspecto vital na luta contra o cancro. O oncologista Michael Dominello sugere incluir macronutrientes na dieta, como carboidratos, gorduras e proteínas, além de polifenóis encontrados em frutas e vegetais. No seu pequeno-almoço, utiliza sempre duas colheres de sopa de cacau em pó e mirtilos, enfatizando que a alimentação pode influenciar o desenvolvimento da doença.

Outros alimentos recomendados incluem curcuma, canela, manjericão, alho, gengibre e alecrim, ricos em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios. A inflamação crónica é um fator que deve ser monitorizado, uma vez que resulta de um sistema imunológico hiperativo.

A prática de exercício físico também viria a ser evidenciada como um aliado na luta contra o cancro. Um estudo publicado no Journal of the National Cancer Institute concluiu que a atividade física regular pode reduzir o risco de morte em sobreviventes de cancro. Após reunir dados de quase 91.000 sobreviventes com idade média de 67 anos, a investigação encontrou que a prática de exercício reduziu a mortalidade após o diagnóstico em cerca de 29%.

A autora principal, Erika Rees-Punia, reforça que ser fisicamente ativo após um diagnóstico de cancro pode ter um impacto significativo na sobrevivência.

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