Portugal reafirma apoio à Gavi com nova contribuição significativa
O primeiro-ministro português destaca a importância da Aliança Global para as Vacinas e Imunização, confirmando um apoio de 2,5 milhões de euros para promover a saúde global.

O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, reafirmou, em Bruxelas, o firme apoio do país à Aliança Global para as Vacinas e Imunização (Gavi). Durante uma reunião de alto nível coorganizada por Gavi e pela Fundação Gates, Montenegro destacou a importância de uma colaboração robusta neste esforço coletivo.
"Estamos dedicados a este objetivo e reconhecemos todos os que se unem a nós nesta causa", mencionou Montenegro, que anunciou uma contribuição nacional de 2,5 milhões de euros para a organização nos próximos cinco anos. Este investimento é um marco do compromisso de Portugal em prol da saúde global.
O líder do governo enfatizou que a ajuda visa reforçar os programas de vacinação, especialmente em países africanos de língua portuguesa, promovendo assim uma cobertura vacinal mais alargada e sistemas de saúde mais robustos.
"Portugal é um defensor do multilateralismo e acredita que é essencial que ninguém fique para trás. A Gavi é um parceiro fundamental e uma pedra angular na arquitetura da saúde global", frisou.
Montenegro também reafirmou o compromisso de ajudar "na construção de sistemas de saúde mais fortes e resilientes em países vulneráveis". "O nosso apoio à Gavi não é apenas um investimento em saúde pública, mas também uma forte manifestação de solidariedade global", acrescentou.
Na mesma reunião, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou uma contribuição adicional de 360 milhões de euros para a Gavi, parte de um plano mais abrangente da 'Equipa Europa', que totaliza dois mil milhões de euros. Esta verba será complementada por novos mecanismos de garantia desenvolvidos com o Banco Europeu de Investimento e a Fundação Gates, que assegurarão mais de 100 milhões de euros para a aquisição de suprimentos médicos em países em desenvolvimento.
"O investimento em vacinas é altamente rentável, com retornos significativos para a saúde e produtividade", concluiu von der Leyen, reforçando a importância do apoio à vacinação.