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Transtornos Diplomáticos: Rutte e Trump em Foco em 48 Horas

Mark Rutte e Donald Trump protagonizaram duas controvérsias em apenas dois dias, desde um afeto incomum até mensagens reveladoras sobre defesa e política nuclear.

há 5 horas
Transtornos Diplomáticos: Rutte e Trump em Foco em 48 Horas

No espaço de dois dias, a relação entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, ganhou destaque na imprensa devido a duas polémicas que agitaram os bastidores da cimeira da Aliança Atlântica em Haia.

A primeira situação surgiu quando Rutte se referiu a Trump com a expressão "papá", após o líder da NATO expressar o seu reconhecimento ao presidente norte-americano por ter "impedido o Irão de desenvolver armamento nuclear". Durante a cimeira, Trump fez uma analogia, comparando Irão e Israel a "dois miúdos no recreio", sugerindo que deveriam resolver as suas diferenças sozinhos.

Esse comentário foi seguido por Rutte, que numa clara alusão ao presidente, afirmou que "o papá deve usar uma linguagem forte para fazê-los parar", o que gerou risos entre os presentes, incluindo o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.

Após a cimeira, Trump comentou sobre o uso do termo "papá", afirmando que "Rutte gosta de mim", mas ironizou ao acrescentar que, caso o contrário, "voltaria e golpearia com força". Rutte, por sua vez, esclareceu que utilizou a expressão para ilustrar uma relação familiar em relação à permanência dos EUA na NATO, e não como um rótulo dirigido a Trump.

A segunda situação envolveu a divulgação de uma mensagem em que Rutte parabenizou Trump pela sua "ação decisiva" no Irão, que o presidente partilhou nas redes sociais, provocando mais debates sobre o seu conteúdo. Nela, Rutte expressava a esperança de que os EUA conseguissem um "sucesso que NENHUM presidente norte-americano alcançou em décadas", ao mesmo tempo que mencionava o elevado custo que a Europa teria para garantir a segurança adequada.

Esta troca de mensagens, que o próprio Rutte desvalorizou, foi confirmada pela NATO e gerou novas discussões sobre a dinâmica entre os países aliados.

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