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Quatro indivíduos, incluindo um ex-bancário, detidos por fraude bancária em Lisboa

A Polícia Judiciária anunciou a detenção de quatro suspeitos de burla qualificada e outros crimes relacionados com operações bancárias fraudulentas, após denúncia de um cliente em Angola.

há 4 horas
Quatro indivíduos, incluindo um ex-bancário, detidos por fraude bancária em Lisboa

Recentemente, a Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa deteve quatro pessoas, três homens e uma mulher, com idades variando entre os 30 e os 60 anos, por indícios sólidos de envolvimento em crimes de burla qualificada, falsificação de documentos, falsidade informática e branqueamento de capitais, entre outros delitos relacionados com operações bancárias fraudulentas.

A investigação teve início em março do ano passado, quando uma entidade bancária portuguesa notificou as autoridades sobre um cliente, residente em Angola, que não reconhecia uma série de transações bancárias realizadas em seu nome num balcão em Lisboa. Este cliente alegou que não tinha autorizado as operações, tendo em vista que se encontrava fora do país no momento da realização das mesmas, e que a perda financeira ascendeu a cerca de 130 mil euros.

Com o avanço da investigação, a PJ conseguiu identificar os detidos, incluindo um ex-bancário que terá atuado em conluio com os demais suspeitos. As investigações revelaram que foram realizadas diversas condutas criminosas, como a angariação de informações bancárias do cliente, recrutamento de um usurpador da sua identidade, bem como a falsificação de documentos de identificação utilizados nas transações fraudulentas.

A PJ executou ainda buscas domiciliárias e não domiciliárias, resultando na apreensão de diversos materiais, incluindo documentação, equipamentos informáticos e de telecomunicações, e cinco veículos. Além disso, foram bloqueados saldos bancários em colaboração com as autoridades judiciais competentes.

Os detidos serão apresentados em tribunal, onde serão determinadas as medidas de coação adequadas. O inquérito está a ser conduzido pelo Ministério Público de Cascais.

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