Trump apoia Netanyahu e pondera visita à Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostrou-se bastante receptivo a acolher o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca nas próximas semanas. Esta informação foi confirmada pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, durante uma conferência de imprensa, sublinhando que ainda não existe uma data estabelecida para a visita.

"O líder israelita expressou o seu interesse em visitar Washington e Donald Trump está muito aberto a essa possibilidade", comentou Karoline Leavitt.

Vale lembrar que, no início deste ano, Netanyahu foi o primeiro líder estrangeiro a ser recebido por Trump após a sua posse em janeiro.

Em outro contexto, Netanyahu solicitou esta quinta-feira uma "pausa de duas semanas" no seu julgamento por corrupção, que estava agendado para retomar na próxima segunda-feira em Jerusalém. O advogado do primeiro-ministro, Amit Hadad, argumentou que Netanyahu precisa deste tempo para se dedicar a "questões diplomáticas, nacionais e de segurança", tendo em conta os "desenvolvimentos regionais e globais". Entre os assuntos mencionados pela defesa estão a gestão da "guerra em Gaza" e as questões relacionadas com os reféns.

Antes de este pedido ser tornado público, Donald Trump disparou um apoio a Netanyahu, sugerindo a anulação do processo judicial contra ele, considerando-o uma "caça às bruxas" contra um "grande herói". Através de uma publicação na sua rede social Truth, Trump elogiou Netanyahu, referindo que foi convocado para tribunal na segunda-feira, relacionando o seu julgamento à primeira vez que um primeiro-ministro israelita em funções enfrenta um processo judicial.

Trump declarou ainda que a situação de Netanyahu deveria ser revista, propondo que o julgamento fosse cancelado ou que se procedesse a um perdão ao primeiro-ministro, exaltando os feitos de Netanyahu em prol de Israel.

A repostagem dos recentes conflitos em Gaza fez Trump evidenciar o papel crucial dos Estados Unidos no apoio a Israel e na assistência a Netanyahu, definindo a atual situação como uma "adulteração da justiça". Ele também elogiou a aliança entre ambos e o esforço conjunto contra o Irão, considerando Netanyahu um "guerreiro" na defesa do seu país.

Netanyahu enfrenta um processo em Israel relacionado com acusações de suborno, fraude e abuso de confiança em três casos distintos, refletindo tensões políticas tanto internamente como nas suas relações exteriores.