"Trump e Rutte: A Atletismo Estratégico da NATO e o 'Papá' que Faz Rir"

Durante a cimeira da NATO, o secretário-geral Mark Rutte referiu-se a Donald Trump como o "papá", uma analogia ao seu papel nas negociações de paz entre o Irão e Israel. O presidente dos EUA reagiu, considerando o termo como um gesto amistoso.

"Ele gosta de mim, acho que sim. Se não gostar, digo-te: volto e bato-lhe com força! Muito afetuoso", afirmou Trump, em resposta a uma pergunta de uma jornalista da Sky News.

O discurso humorístico não passou despercebido ao secretário de Estado, Marco Rubio, que não conseguiu conter o riso enquanto Trump comentava sobre a afirmação de Rutte.

Trump já havia comparado o Irão e Israel a "dois miúdos no recreio" que precisavam de tempo para resolver os seus conflitos. Rutte interveio, realçando que, após o embate, "o papá tem de usar linguagem forte para os fazer parar". Trump concordou, referindo que por vezes é necessário usar "uma certa palavra".

A amizade entre o ex-presidente e Rutte foi enfatizada, especialmente após Trump ter partilhado uma mensagem de agradecimento que Rutte lhe enviou, elogiando a abordagem da administração norte-americana em relação ao Irão.

Rutte expressou que a NATO se prepara para "partir para mais um grande sucesso" na reunião, onde os aliados decidiriam sobre o aumento das despesas de defesa. Ele também mencionou que a Europa terá de investir um "preço ENORME" para garantir a sua segurança, considerando-o uma vitória.

A NATO confirmou a autenticidade da mensagem de Rutte, que não demonstrou preocupações sobre o facto de Trump a ter divulgado. O secretário-geral reiterou que Trump merece o crédito pelas novas obrigações de investimento dos aliados, negando qualquer sinal de fraqueza da sua parte em relação ao presidente norte-americano.