"Trump mostra solidariedade com jornalista ucraniana e promete considerar apoio militar"

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ficou tocado ao ouvir a história de uma jornalista ucraniana, cujo marido está no active duty, durante uma conferência de imprensa que ocorreu à margem da cimeira da NATO, em Haia.

A jornalista, representando a BBC News da Ucrânia, questionou Trump sobre a possibilidade de os Estados Unidos fornecerem mais sistemas de mísseis antiaéreos Patriot ao seu país, que enfrenta constantes ataques russos.

As emoções tornaram-se palpáveis quando Trump, ao saber que o marido da jornalista está na Ucrânia, expressou preocupação pela sua situação: "É uma situação difícil, certo? E você é jornalista?”, perguntou, ao que ela confirmou.

Trump, ao responder sobre os sistemas Patriot, sublinhou que a Ucrânia está ansiosa por este tipo de apoio. “Vamos ver se podemos disponibilizar alguns. Eles são difíceis de obter, mas são extremamente eficazes”, comentou.

Em análise a esta interação, Trump ainda desejou força à jornalista, pedindo-lhe que enviasse cumprimentos ao seu marido.

Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, partilhou que a Ucrânia "está pronta para comprar" sistemas de defesa aérea americanos. Na sua mensagem publicada na rede social X, após a reunião com Trump, realçou a importância de proteger as cidades e o povo ucraniano.

Zelensky também refutou a ideia de que o presidente russo, Vladimir Putin, está a ganhar a guerra, afirmando que "definitivamente não está a ganhar".

No final da cimeira, Trump mencionou que pretende discutir a paz na Ucrânia com Putin, reconhecendo a complexidade do conflito. Ele criticou ainda Putin, dizendo que este "tem de acabar com a guerra, pois as vidas estão em jogo".

O presidente norte-americano elogiou a coragem do povo ucraniano, destacando a gravidade da situação atual.