Proteção Solar: O Seu Animal de Estimação Também Precisa

Com a chegada do bom tempo, é natural que os passeios ao ar livre aumentem, levando cães e gatos a desfrutarem das aventuras junto dos seus tutores. No entanto, muitos não estão cientes de que os animais também podem ser vítimas dos raios solares.

A Kiwoko, especialista em bem-estar animal, destaca a importância de proteger os nossos patudos contra a exposição excessiva aos raios UV. "Tal como os humanos, os animais estão suscetíveis a queimaduras solares e a problemas de pele que podem resultar de uma contínua exposição ao sol. Em situações mais severas, lesões malignas podem até ocorrer. A proteção solar deve ser uma prioridade na rotina dos cuidados, especialmente na época alta do verão", afirma Elena Diaz, Médica Veterinária na Kivet, rede de clínicas veterinárias da Kiwoko.

Incluir protetor solar na rotina do seu cão ou gato é um ato de cuidado e responsabilidade. Ao assegurar que o seu animal está devidamente protegido dos raios solares, você também contribui para o seu bem-estar e qualidade de vida.

Evite o protetor solar humano

É fundamental não utilizar protetores solares destinados a humanos, pois podem conter substâncias tóxicas para os animais, como o óxido de zinco. Utilize apenas produtos especificamente formulados para cães e gatos, que são hipoalergénicos, seguros em caso de lambedura e elaborados com as necessidades da pele animal em mente. Se tiver alguma dúvida, consulte sempre um veterinário.

Aplique nas áreas sensíveis

Certainas partes do corpo dos animais, como o focinho, as orelhas (particularmente as extremidades), a barriga e áreas com menos pelo, são mais vulneráveis à radiação solar. Recomenda-se aplicar o protetor solar cerca de 15 minutos antes da exposição e reaplicá-lo regularmente, especialmente após o banho ou durante atividades prolongadas ao sol. A aplicação deve ser feita com cautela e preferencialmente quando o animal estiver relaxado.

Evite o sol em horários críticos

Mesmo com a utilização de protetor solar, é prudente limitar a exposição solar direta entre as 11h e as 16h, que são as horas em que os raios UV estão mais intensos. Durante esses períodos, é melhor manter o seu patudo à sombra ou em casa. Opte por passeios e atividades ao ar livre nas primeiras horas da manhã ou ao entardecer, quando o sol está mais ameno.

Fique atento a sinais de alerta

Após a exposição ao sol, observe o seu animal para detectar quaisquer sinais de desconforto, como vermelhidão, descamação, comichão ou feridas na pele. Se o seu patudo mostrar alguma alteração, é crucial procurar a avaliação de um veterinário. A prevenção e identificação precoce são essenciais para evitar complicações.