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"Turistas Portugueses Criam Controvérsia Ao Dançar Em Fonte Histórica de Sevilha"

Um grupo de turistas portugueses viralizou nas redes sociais ao ser filmado a dançar na fonte da Plaza de la Alianza, em Sevilha. Os residentes expressam indignação pela falta de respeito pelo património cultural.

24/06/2025 23:55
"Turistas Portugueses Criam Controvérsia Ao Dançar Em Fonte Histórica de Sevilha"

Um grupo de turistas oriundos de Portugal gerou uma onda de controvérsia em Espanha, após ser filmado a dançar e cantar a música 'Apita o Comboio' na fonte da Plaza de la Alianza, situada no histórico bairro de Santa Cruz, em Sevilha.

O incidente, que ocorreu a 22 de junho e rapidamente se tornou viral na plataforma X (antigo Twitter), foi denunciado por um morador da cidade que se mostrou bastante indignado com o comportamento do grupo. Na sua publicação, afirmou: "Estão a vender-nos a ideia de que em Sevilha temos um turismo de qualidade. Não são turistas, são bárbaros que não respeitam a nossa cidade."

O vídeo revela os turistas dentro da fonte, a desfrutar de um momento de lazer, enquanto entoam a canção popular. O residente criticou não apenas a falta de respeito demonstrada, mas também os estabelecimentos locais que, segundo ele, violam normas ao permitir que os clientes se comportem de forma inadequada próximo a locais históricos.

Além disso, mencionou que tem sido frequente observar comportamentos inapropriados por parte de turistas, incluindo casos extremos como a urina em monumentos históricos, como o Real Alcázar de Sevilha.

Enquanto alguns apoiaram a indignação do morador, argumentando que a conduta dos turistas não reflete o verdadeiro turismo da cidade, outros defendem que é preciso não generalizar e que a maioria dos visitantes se comporta de maneira adequada. Um comentário em defesa afirmava: "Os bárbaros são uma ínfima minoria. Não se pode generalizar".

Em relação à legislação, o jornal ABC destacou que a Portaria Municipal sobre Medidas para a Promoção e Garantia da Convivência Cidadã proíbe manipulações e usos inadequados das fontes, com multas que podem chegar até aos 750 euros em casos graves.

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